Entenda a importância do monitoramento dos dados e informações para o planejamento de ações e tomada de decisões de uma cidade. *Por Adalgiso Júnior

Mesmo antes de vivermos uma das maiores crises de saúde global, com o avanço da recente pandemia do novo coronavírus, já era necessário mapear melhor a situação da saúde na escala dos municípios. Uma vez que, existe um grande lapso entre as informações globais divulgadas pela OMS e até mesmo pelos ministérios da saúde dos países, com as informações e monitoramento dos bilhões de habitantes do planeta.

De um lado, informações em escala macro, genéricas como devem ser, pois apontam o cenário da floresta como um todo. E as pessoas, cada indivíduo representando uma folha, um fruto ou uma flor. Nesta perspectiva, o que falta é a visão de qualidade na escala intermediária e que faz muita falta, que é a visão da árvore.

Não nos falta dados e informações, no entanto, falta organização e, sobretudo, integração, para procedermos à ativação e ao uso eficiente desses dados e informações para o planejamento de ações e tomada de decisões fundamentadas na escala dos municípios.

A importância da análise territorial na escala intermediária

Todas as escalas são importantes e são necessárias as informações gerais. Elas ajudam a entender que o Brasil, por exemplo, está avançando ou regredindo no combate de determinada doença. Assim como cada indivíduo toma seus cuidados com a saúde e informa seus parentes ou amigos mais próximos.

O que precisamos mapear é o status na escala intermediária. Como cada cidade avança ou regride no combate as doenças contagiosas? Como as políticas públicas e decisões dos governos locais conseguem monitorar as enfermidades que ocorrem no seu território?

Analisar e manipular dados numa escala intermediária nos permite:

  • Mais clareza da situação da Saúde pública para o cidadão;
  • Mais integração no fluxo de informações para os gestores públicos;
  • Maior conexão entre as empresas que promovem saúde com as pessoas que consomem hábitos saudáveis.

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O programa Cidades Saudáveis realiza o monitoramento dos dados

É com esse intuito que propomos a criação do Programa Cidades Saudáveis, para organizar e ajudar governos locais, cidadãos e toda uma cadeia produtiva da área da saúde a entender melhor quais são as iniciativas que promovem a saúde na escala local e quais os avanços das doenças que devem ser monitoradas e combatidas também nessa escala.

O Programa Cidades Saudáveis é uma iniciativa da Hubse para contribuir diretamente no contexto do COVID-19 e dar mais informações aos gestores públicos e aos cidadãos sobre o status da saúde na escala dos municípios.

São nas cidades que as pessoas se cuidam, adoecem, morrem ou se recuperam. É por isso que precisamos dar informações fidedignas e valiosas, para que todos tenham a visão de cidades saudáveis.

A Plataforma é composta por três elementos básicos:

  • Coleta de dados: aplicações online e integração com outros sistemas;
  • Processamento: correlações, IA e previsão de cenários;
  • Indicadores: painéis dinâmicos com informação em tempo real.

Além disso, o Programa gera alertas e modelos preditivos para os dados de saúde municipal, buscando assim contribuir para o planejamento e tomada de decisões dos gestores públicos, empresas e cidadãos.

O legado do programa Cidades Saudáveis

O programa iniciará com a carga de dados referentes ao COVID-19, mas intenção é ampliar para outros temas. Iremos ofertar com a evolução do programa uma capacidade de cobertura de outras doenças e temas que podem promover a saúde nos municípios.

Quer saber mais sobre essa iniciativa?

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